“Sou uma espécie de Xuxa”, diz Marcos Veras sobre seu trabalho no programa de Fátima Bernardes

  • Por Jovem Pan
  • 16/04/2014 13h57
Jovem Pan

Quando Marcos Veras foi anunciado como integrante da equipe do programa Encontro, comandado por Fátima Bernardes na TV Globo, ele imediatamente recebeu uma série de críticas. Parte do público acreditava que seu lado humorístico mais “escrachado” seria diminuído para que ele se enquadrasse nos moldes mais tradicionais da apresentadora. Mas o comediante nunca concordou. Para ele, a proposta de seu trabalho na atração sempre foi diferente da de seus outros projetos.

“No programa, eu faço um humor matinal. Tenho que ser subversivo dentro de um assunto sério. Se o assunto é ‘viciados em crack’, não vou entrar com uma piada no meio, não cabe. Se fosse um programa de humor talvez coubesse, mas não é. Eu só tento entreter as pessoas. Sou uma espécie de Xuxa. As donas de casa me adoram, a galera mais jovem também. No Twitter sempre estamos nos trending topics de manhã. É um programa de entretenimento com brincadeiras, estou lá para subverter na medida do possível”, explicou.

Ao mesmo tempo em que atua no Encontro, Veras comanda uma atração semanal em uma estação de rádio do Rio de Janeiro, apresenta espetáculos de stand-up pelo país e cria esquetes para o coletivo Porta dos Fundos, onde trabalha ao lado da mulher, a humorista Julia Rabello. Com ela, ele ainda poderá ser visto nos cinemas com os filmes Copa de Elite, que estreia nesta quinta-feira (17), e Vestido Para Casar, com previsão de lançamento para outubro.

“É muito doido isso. Eu e a Julia escolhemos trabalhar juntos uma vez, em uma peça de 2011. Depois, as pessoas começaram a nos chamar. O Jô [Soares] nos chamou para um espetáculo dele, as equipes desses dois filmes também. E acho ótimo, ela é excelente atriz. Nos damos muito bem dentro e fora de cena. A intimidade ajuda. Virou uma parceria bacana”, disse.

Aproveitando o assunto, o entrevistado contou mais detalhes da produção que entra em cartaz nesta semana. Dirigido por Vitor Brandt, Copa de Elite narra a história do policial Jorge Capitão (papel de Veras), atrapalhado militar que salva um “Sou uma espécie de Xuxa”, diz Marcos Veras sobre atuação no programa de Fácraque argentino de um sequestro às vésperas do mundial de futebol e vira inimigo da nação brasileira. 

“O filme ficou engraçado, acima das minhas expectativas. Ele é diferente de tudo que vem sendo feito por aqui. É é o cinema brincando com ele mesmo. Há 5 anos isso seria impossível de fazer. Temos um mercado forte agora, dá para brincar com o sucesso. O meu personagem, por exemplo, é feito todo em cima do Capitão Nascimento [protagonista de Tropa de Elite]. É uma paródia dos filmes nacionais, mas tem uma história por trás. Tem suspense, tem comédia. A paródia é só o charme”, contou.  

Durante sua participação na bancada, o convidado também relembrou o início da carreira, revelou como conseguiu entrar na TV Globo e se arriscou em divertidas imitações. Confira a íntegra no áudio.

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