Kléber Bambam sai em defesa de Marcos: “Emilly tentou ele; é um jogo e isso justifica”

  • Por Jovem Pan
  • 11/04/2017 14h15
Johnny Drum/ Jovem Pan

Marcos foi expulso do BBB 17 por indícios de agressão contra Emilly na última segunda-feira (10) e, como não poderia deixar de ser, esse foi o assunto do dia no Pânico na Rádio desta terça-feira (11), que reuniu o ex-BBB Kléber Bambam, a psicóloga Nina Taboada e o advogado Marcos Bernardini para discutir o assunto.

Tomando a frente da discussão, Bambam saiu em defesa de Marcos. Para o vencedor da 1ª edição do reality, o brother não pode ser julgado por suas atitudes dentro do confinamento. “É muita pressão. Entendo ele ter ficado daquele jeito e acho que ele não agrediu [a Emilly]. Ela tentou ele, mas ele não ia bater nela”, opinou.

Bambam disse acreditar que tudo foi resultado de uma manipulação intensa do jogo e que isso justificaria os momentos explosivos de Marcos.

“[Os produtores do programa] criam a situação para gerar briga e polêmica. Não podemos ficar julgando o cara porque é um jogo. Aqui fora nada disso poderia ter acontecido [com o Marcos]. Foi a situação”, defendeu. “Ele não pode ser julgado por ser agressivo porque é um jogo e isso justifica”, falou.

Ao falar da pressão que é viver confinado, Bambam lembrou de quando participou da 13ª edição do reality e desistiu do prêmio no meio da atração. “Podia ter agredido alguém, não tive vontade de bater em ninguém, mas não estava mais aturando as coisas ali e não precisava do prêmio”, falou.

A psicóloga Nina Taboada e o advogado Marcos Bernardini defenderam outro posicionamento. Para eles, nada justifica as atitudes agressivas de Marcos, por mais que ele estivesse em um ambiente com muita pressão.

“Todo mundo tem um demônio dentro de si, mas nada justifica”, defendeu Nina. “O ‘estressor’ só traz para fora o que já está dentro [de cada um], não cria nada. [O jogo] é manipulado para instigar isso que está dentro”, explicou. Para a psicóloga, as situações do confinamento só pioram e trazem à tona o comportamento agressivo de cada um.

Marcos Bernardini defendeu a necessidade de intervenção da polícia dentro da atração para apurar as suspeitas de agressão. Para ele, isso é um exemplo para possíveis vítimas que passam pela mesma situação.

“Aonde quer esteja, se está na sociedade tem que respeitar a conduta. Não é porque está no BBB que pode. A conduta é reprovável e, principalmente por estar ali dentro, tem que ser um exemplo. Tem muita gente vendo”, defendeu o advogado.

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